<?xml version="1.0" encoding="UTF-8" ?>
< oai_dc:dc schemaLocation =" http://www.openarchives.org/OAI/2.0/oai_dc/ http://www.openarchives.org/OAI/2.0/oai_dc.xsd " >
< dc:title lang =" pt-BR " > A A GUERRA SINO-INDIANA DE 1962:: CONTORNOS DE UM CONFLITO INEVITÁVEL </ dc:title >
< dc:creator > Changsheng, Shu </ dc:creator >
< dc:creator > Jr., Antonio Bezerra Menezes </ dc:creator >
< dc:subject lang =" pt-BR " > Questão do Tibete. Disputas das Fronteiras. Políticas Internas. Guerra Sino-Indiana. </ dc:subject >
< dc:description lang =" pt-BR " > As pesquisas recentes revelam que a guerra sino-indiana de 1962 foi uma consequência de muitos jogos das políticas internas tanto na Índia como na China. Pelo lado indiano, a perda do Tibete para a China em 1950; o fracasso e a consequente fuga de Dalai Lama para a Índia; e os conflitos nas fronteiras sinoindianas em 1959 contribuíram para inflamar a opinião pública indiana, que obrigou Nova Delhi a adotar uma política de linha dura em relação a Beijing. Pelo lado da China, recém-libertada do jugo político do imperialismo, o governo comunista seguiu uma linha realista na questão da soberania territorial. Beijing não adotou irridentismo, ao contrário, procurou resolver as disputas territoriais por meio de negociação. Na medida em que Nova Delhi recusou categoricamente qualquer possibilidade de negociação e ainda mandou suas tropas expulsarem o exêrcito chinês, Beijing percebeu que a Guerra entre os dois países era inevitável, a fim de defender interesses estratégicos de seu país. Portanto, sob a égide de Mao, Beijing resolveu lançar um contra-ataque para ensinar os indianos uma dura lição e estabelecer de uma vez por todas uma paz (ou melhor, uma trégua) que duraria no mínimo trinta anos, segundo Mao. A vitória esmagadora da China sobre a Índia abriu caminho para Mao reassumir o comando e implantar suas políticas radicais, o que conduziu o país a uma catastrófica Revolução Cultural (1966-1969) e jogou toda a nação num estado de guerra civil. </ dc:description >
< dc:publisher lang =" pt-BR " > Editora da ESG </ dc:publisher >
< dc:date > 2017-08-25 </ dc:date >
< dc:type > info:eu-repo/semantics/article </ dc:type >
< dc:type > info:eu-repo/semantics/publishedVersion </ dc:type >
< dc:format > application/pdf </ dc:format >
< dc:identifier > https://revista.esg.br/index.php/revistadaesg/article/view/186 </ dc:identifier >
< dc:identifier > 10.47240/revistadaesg.v29i58.186 </ dc:identifier >
< dc:source lang =" pt-BR " > Revista da Escola Superior de Guerra; v. 29 n. 58 (2014); 180-200 </ dc:source >
< dc:source > 2675-2174 </ dc:source >
< dc:source > 0102-1788 </ dc:source >
< dc:source > 10.47240/revistadaesg.v29i58 </ dc:source >
< dc:language > por </ dc:language >
< dc:relation > https://revista.esg.br/index.php/revistadaesg/article/view/186/160 </ dc:relation >
</ oai_dc:dc >
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8" ?>
< record schemaLocation =" http://www.loc.gov/MARC21/slim http://www.loc.gov/standards/marcxml/schema/MARC21slim.xsd " >
< leader > nmb a2200000Iu 4500 </ leader >
< controlfield tag =" 008 " > "170825 2017 eng " </ controlfield >
< datafield ind1 =" # " ind2 =" # " tag =" 022 " >
< subfield code =" $a " > 2675-2174 </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" # " ind2 =" # " tag =" 022 " >
< subfield code =" $a " > 0102-1788 </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" " ind2 =" " tag =" 042 " >
< subfield code =" a " > dc </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" 0 " ind2 =" 0 " tag =" 245 " >
< subfield code =" a " > A A GUERRA SINO-INDIANA DE 1962: </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" 1 " ind2 =" " tag =" 720 " >
< subfield code =" a " > Changsheng, Shu </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" 1 " ind2 =" " tag =" 720 " >
< subfield code =" a " > Jr., Antonio Bezerra Menezes </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" " ind2 =" " tag =" 520 " >
< subfield code =" a " > As pesquisas recentes revelam que a guerra sino-indiana de 1962 foi uma consequência de muitos jogos das políticas internas tanto na Índia como na China. Pelo lado indiano, a perda do Tibete para a China em 1950; o fracasso e a consequente fuga de Dalai Lama para a Índia; e os conflitos nas fronteiras sinoindianas em 1959 contribuíram para inflamar a opinião pública indiana, que obrigou Nova Delhi a adotar uma política de linha dura em relação a Beijing. Pelo lado da China, recém-libertada do jugo político do imperialismo, o governo comunista seguiu uma linha realista na questão da soberania territorial. Beijing não adotou irridentismo, ao contrário, procurou resolver as disputas territoriais por meio de negociação. Na medida em que Nova Delhi recusou categoricamente qualquer possibilidade de negociação e ainda mandou suas tropas expulsarem o exêrcito chinês, Beijing percebeu que a Guerra entre os dois países era inevitável, a fim de defender interesses estratégicos de seu país. Portanto, sob a égide de Mao, Beijing resolveu lançar um contra-ataque para ensinar os indianos uma dura lição e estabelecer de uma vez por todas uma paz (ou melhor, uma trégua) que duraria no mínimo trinta anos, segundo Mao. A vitória esmagadora da China sobre a Índia abriu caminho para Mao reassumir o comando e implantar suas políticas radicais, o que conduziu o país a uma catastrófica Revolução Cultural (1966-1969) e jogou toda a nação num estado de guerra civil. </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" " ind2 =" " tag =" 260 " >
< subfield code =" b " > Editora da ESG </ subfield >
</ datafield >
< dataField ind1 =" " ind2 =" " tag =" 260 " >
< subfield code =" c " > 2017-08-22 13:14:32 </ subfield >
</ dataField >
< datafield ind1 =" " ind2 =" " tag =" 856 " >
< subfield code =" q " > application/pdf </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" 4 " ind2 =" 0 " tag =" 856 " >
< subfield code =" u " > https://revista.esg.br/index.php/revistadaesg/article/view/186 </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" 0 " ind2 =" " tag =" 786 " >
< subfield code =" n " > Revista da Escola Superior de Guerra; v. 29 n. 58 (2014) </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" " ind2 =" " tag =" 546 " >
< subfield code =" a " > por </ subfield >
</ datafield >
< datafield ind1 =" " ind2 =" " tag =" 540 " >
< subfield code =" a " > ##submission.copyrightStatement## </ subfield >
</ datafield >
</ record >
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8" ?>
< oai_marc catForm =" u " encLvl =" 3 " level =" m " status =" c " type =" a " schemaLocation =" http://www.openarchives.org/OAI/1.1/oai_marc http://www.openarchives.org/OAI/1.1/oai_marc.xsd " >
< fixfield id =" 008 " > "170825 2017 eng " </ fixfield >
< varfield i1 =" # " i2 =" # " id =" 022 " >
< subfield label =" $a " > 2675-2174 </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" # " i2 =" # " id =" 022 " >
< subfield label =" $a " > 0102-1788 </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 042 " >
< subfield label =" a " > dc </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" 0 " i2 =" 0 " id =" 245 " >
< subfield label =" a " > A A GUERRA SINO-INDIANA DE 1962: </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" 1 " i2 =" " id =" 720 " >
< subfield label =" a " > Changsheng, Shu </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" 1 " i2 =" " id =" 720 " >
< subfield label =" a " > Jr., Antonio Bezerra Menezes </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 520 " >
< subfield label =" a " > As pesquisas recentes revelam que a guerra sino-indiana de 1962 foi uma consequência de muitos jogos das políticas internas tanto na Índia como na China. Pelo lado indiano, a perda do Tibete para a China em 1950; o fracasso e a consequente fuga de Dalai Lama para a Índia; e os conflitos nas fronteiras sinoindianas em 1959 contribuíram para inflamar a opinião pública indiana, que obrigou Nova Delhi a adotar uma política de linha dura em relação a Beijing. Pelo lado da China, recém-libertada do jugo político do imperialismo, o governo comunista seguiu uma linha realista na questão da soberania territorial. Beijing não adotou irridentismo, ao contrário, procurou resolver as disputas territoriais por meio de negociação. Na medida em que Nova Delhi recusou categoricamente qualquer possibilidade de negociação e ainda mandou suas tropas expulsarem o exêrcito chinês, Beijing percebeu que a Guerra entre os dois países era inevitável, a fim de defender interesses estratégicos de seu país. Portanto, sob a égide de Mao, Beijing resolveu lançar um contra-ataque para ensinar os indianos uma dura lição e estabelecer de uma vez por todas uma paz (ou melhor, uma trégua) que duraria no mínimo trinta anos, segundo Mao. A vitória esmagadora da China sobre a Índia abriu caminho para Mao reassumir o comando e implantar suas políticas radicais, o que conduziu o país a uma catastrófica Revolução Cultural (1966-1969) e jogou toda a nação num estado de guerra civil. </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 260 " >
< subfield label =" b " > Editora da ESG </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 260 " >
< subfield label =" c " > 2017-08-22 13:14:32 </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 856 " >
< subfield label =" q " > application/pdf </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" 4 " i2 =" 0 " id =" 856 " >
< subfield label =" u " > https://revista.esg.br/index.php/revistadaesg/article/view/186 </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" 0 " i2 =" " id =" 786 " >
< subfield label =" n " > Revista da Escola Superior de Guerra; v. 29 n. 58 (2014) </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 546 " >
< subfield label =" a " > por </ subfield >
</ varfield >
< varfield i1 =" " i2 =" " id =" 540 " >
< subfield label =" a " > ##submission.copyrightStatement## </ subfield >
</ varfield >
</ oai_marc >