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<dc:title>A adaptação das Forças Armadas para a Guerra do Ultramar (1961-74)</dc:title>
<dc:creator>Moreira, Luís</dc:creator>
<dc:subject>História Militar</dc:subject>
<dc:subject>Guerra do Ultramar</dc:subject>
<dc:subject>1961-1974</dc:subject>
<dc:subject>Guerra Colonial</dc:subject>
<dc:subject>Portugal</dc:subject>
<dc:subject>OTAN</dc:subject>
<dc:subject>Forças Armadas</dc:subject>
<dc:description>O Processo Revolucionário Em Curso, também conhecido por PREC, mergulhou os anos do “pós-guerra” num obscurantismo miscelaneado de indecisões, imprecisões e indefinições de ideologias e de valores. Durante este período, qualquer referência à Guerra Colonial que não tivesse um pendor negativo, era mal conotada e agressivamente recebida. A única postura aceitável era a de auto-crítica, ou melhor auto-culpa, sobre tudo o que se fez ou que se deveria ter feito durante esse período. Esta fase de “síndroma pós-traumático” parece que se está a desvanecer, dando lugar a uma atitude que procura lançar luz sobre o trabalho e o empenho que Portugal colocou naquela parte do mundo. No entanto, o hiato de tempo que foi criado desde o final da guerra, já permitiu que se perdessem conhecimentos e experiências irrecuperáveis. Ao nível do Exército, esta chama já foi bem avivada pelo extenso e vasto trabalho desenvolvido pela Comissão de Estudo para as Campanhas de África que, conjugada com outras publicações trazidas a público nos últimos anos, já permite analisar com alguma profundidade o período em apreço. Na respectiva dimensão, o objectivo deste trabalho é o de tentar contribuir para que a chama dessa luz seja mais intensa e nítida. O trabalho integra uma passagem sobre as principais alterações militares da primeira metade deste século, de seguida procura caracterizar a situação e o dispositivo militar nos anos que antecedem o conflito e evolui para a identificação das alterações mais significativas em cada teatro de operações, iniciando este parágrafo com uma descrição muito genérica da evolução do conflito nos diferentes teatros. No capítulo seguinte, procura-se explanar as relações de Portugal com a OTAN, nas décadas da guerra e na que as antecede. Ao terminar procuraremos estabelecer uma ponte com a actualidade e sugerir algumas acções que, pelos resultados que evidenciaram, poderiam revelar-se produtivas agora. Não pretenderia encerrar esta nota prévia sem uma palavra pública de reconhecimento ao Oficial Orientador que, pelo seu rápido e permanente acompanhamento e pelas sua adequadas e oportunas orientações, muito contribuiu para o progressivo desenvolvimento do trabalho. Fica então a expectativa de que os objectivos propostos sejam completamente alcançados.</dc:description>
<dc:date>2016-03-09T11:30:57Z</dc:date>
<dc:date>2016-03-09T11:30:57Z</dc:date>
<dc:date>2001</dc:date>
<dc:type>other</dc:type>
<dc:identifier>http://hdl.handle.net/10400.26/11940</dc:identifier>
<dc:language>por</dc:language>
<dc:rights>openAccess</dc:rights>
<dc:publisher>IUM</dc:publisher>
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