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<dc:creator>Saraiva, Luís Eduardo</dc:creator>
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<dc:description lang="pt-PT">Essencialmente devido à herança da guerra-fria, até meados do ano de 2001 os EUA não dispunham de um ciclo de planeamento estratégico. O planeamento era centralizado na administração e nos gabinetes. O 11 de setembro de 2001 levou a uma aprofundada preocupação com as estratégias nacionais em diversos níveis. Na primeira linha ganhou destaque em 2002 a Estratégia Nacional de Segurança (NSS). Pode considerar-se, contudo, que a mudança do “pensamento político” norte-americano se deu verdadeiramente com a Estratégia de Defesa Nacional de 2005, no mesmo ano em que era publicada uma nova Estratégia de Segurança. A NSS de 2005 apresentou um novo arranjo das opções estratégicas, pois a partir daqui os EUA vão passar a cuidar melhor do desenvolvimento do sistema de planeamento estratégico. A análise de como se chegou aos principais vetores da grande estratégia norte- -americana de 2010 e quais as suas principais linhas de força revela a determinação do Presidente norte-americano em mobilizar esforços e estruturas para enfrentar alguns dos mais importantes desafios atuais. A mais recente grande estratégia norte-americana, assinada pelo presidente Obama em fevereiro de 2015, demonstra não só um amadurecimento do planeamento estratégico como também algumas importantes reorientações do esforço. Torna-se clara a utilidade de um exercício de identificação da principal evolução entre a estratégia de 2010 e a de 2015 procurando demonstrar-se que o presidente Obama parece procurar corresponder às expectativas do mundo sobre aquilo que se espera de uma grande potência como os EUA, ao mesmo tempo que programa o prolongamento no tempo da hegemonia norte-americana, através da institucionalização mundial do poder</dc:description>
<dc:publisher lang="pt-PT">Academia Militar</dc:publisher>
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