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<dc:title lang="pt-BR">A relevância da "questão dos sequestros" nas relações bilaterais entre Japão e Coreia do Norte</dc:title>
<dc:creator>Belini, Lais Santos</dc:creator>
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<dc:subject lang="pt-BR">Japão. Coreia do Norte. Diplomacia. Sequestros. Segurança nacional.</dc:subject>
<dc:description lang="pt-BR">Desde a formação da República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte), o Japão nunca estabeleceu relações diplomáticas com o país. Por parte da Coreia do Norte, há muitas questões do pós-guerra não resolvidas, para o Japão, há o sentimento de ameaça com o país vizinho em virtude do desenvolvimento nuclear e de mísseis. Apesar de essas questões serem indispensáveis para a estabilidade entre os dois países e de toda região asiática, é a "Questão dos Sequestros" – caso dos dezessete japoneses sequestrados pelo governo da Coreia do Norte entre as décadas de 1970 e 1980 – que causa maior comoção na opinião pública e nos meios de comunicação, transformando-se em prioridade para políticos e obstáculo para a política externa do Primeiro-Ministro Koizumi (2001-2006), que buscava a edificação das relações bilaterais entre os dois países. Entretanto, ao final de seu governo, Shinzo Abe é promovido ao cargo de PrimeiroMinistro especialmente por seu caráter linha-dura, indisposto para com uma política externa conciliadora à Coreia do Norte, passando para a ausência de diálogo entre os dois países. Portanto, o objetivo principal deste artigo, realizado por meio de análises de discursos políticos e da opinião pública japonesa, é expor que os sequestros se tornam o ponto central e controverso do estabelecimento diplomático entre os dois países.</dc:description>
<dc:publisher lang="pt-BR">Academia da Força Aérea (AFA)</dc:publisher>
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<dc:rights lang="pt-BR">Copyright (c) 2017 a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</dc:rights>
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